Minha Experiência com Subnautica

            Subnautica é um jogo futurista ambientado em um mundo aberto onde apenas se encontra um vasto oceano inexplorado. A ideia é simples, apenas explore e vá embora para casa, mas junto dessa aventura há muito mais para contar.

Contextualizando a História Superficial ( Contém spoilers)

            Tudo começa quando sua nave, Aurora, acaba misteriosamente explodindo e caindo do planeta oceânico 4546B e você e outros sobreviventes são jogados ao mar antes do impacto. Obviamente, seu primeiro objetivo é dar um jeito de escapar e voltar para sua possível casa e para isso devemos reaproveitar tudo que a região tem a nos oferecer.

Então, aqui é introduzido a gameplay, apenas farme e explore.

            Conforme o tempo passa, o rádio começa a tocar, lhe levando a alguns lugares específicos dos mapas, que finalmente vão te contando a história sutilmente junto com os seus dados coletados. Nos levando a posteriormente a conhecer os “Degasi”.

            Degasi foi uma nave espacial que acabou caindo antes de nós e com os PDAs recolhidos vamos acompanhando/descobrindo a história de Paul, Bart e Marguerit. Pode-se considerar mais um extra do que algo realmente necessário para história, porém aprendemos a fazer coisas novas dentro do jogo graças a eles, como plantar, criar aliens de estimação e nos introduzir a lugares propícios a spawnar certo materiais.

Vou deixar essa história a parte ser descoberta por vocês.

            Depois de um tempo, você recebe uma mensagem que a nave SunBeam irá te resgatar, o que te introduz a primeira ilha explorável do jogo (seguindo a história), onde há uma grande instalação desconhecida presente nela.

            Se adentrando, descobrimos que o planeta 4546B está em uma suposta quarentena causada a uma bactéria chamada Kharaa e que, infelizmente, também estamos infectados com ela e não sabemos a cura.

            Por causa dessa suposta quarentena, essa instalação destrói a SunBeam e seu meio de fuga, dizendo que “nada entra e nada sai”, o que lhe faz entender que caímos no planeta por esse motivo.

            Indo à Aurora, também sabemos que nós viemos a esse lugar para procurar a nave dos Degasi que supostamente tinha desaparecido por perto e que o mesmo acidente que aconteceu com nós, aconteceu com eles a uma década atrás.

Temos a causa, mas não a resolução.

            Os rádios param e o jogo se vê em silêncio, até que uma criatura vem conversar com você e seguindo outras instalações alienígenas, descobrimos que ela pode produzir uma cura e que esses aliens tinham o mesmo objetivo, uma vacina, mas falharam pelo seu simples desespero.

            Como seu último pedido, ela pede que liberte seus filhos em troca de nos curar, pois a busca da vacina fez com que fosse presa e isolada do seu ambiente natural e seus ovos sendo submetidos a testes horríveis.

            Curados, podemos desativar a arma da instalação da ilha e dar adeus as águas com o foguete que projetamos.

Recomendo jogar para sentir essa experiência como um todo, assim como assistir a história em seus mínimos detalhes.

A Aventura Com Suas Próprias Emoções...

            Subnautica é mais que um jogo de exploração e mais do que um simples jogo de história. Umas das coisas que mais me agrada é esse sentimento de vazio que percorre, você começa sem saber de nada e tudo que se pode fazer é nadar. Se quiser, pode simplesmente ignorar toda a história e simplesmente ir, o jogo é totalmente seu e se pode fazer o que quiser, trazendo ainda mais liberdade ao player.

            Sua ambientação é bem trabalhada, é uma mistura de felicidade, conquista, medo, tristeza e um pouco de raiva também, conforme os eventos vão passando pelos seus olhos, seja ele principal ou apenas uma futilidade que quis ter para se sentir seguro.

            Além de cada detalhe do mapa está presente lá por um motivo, o jogo tem sua “própria vida”, aprendendo sobre como a flora se estabelece e nasce, o ciclo de vida das espécies que a habitam e toda a história por trás da formação do planeta a alguns milhares de anos atrás. Até mesmo o fim do mapa tem um significado. São detalhes que me fazem amar um videogame.

            Estava louca para zerar, entretanto ao subir no topo do foguete e olhar para trás, parecia que estava abandonando minha casa e tudo que eu fiz seria apenas esquecido.

            A capsula do tempo acabou sendo algo ainda mais precioso, ver as conquistas e dicas de outros jogadores e logo depois deixar a minha própria, é como uma despedida emocionante, dizendo “Eu estive aqui! ”.

            Eu acabei não conseguindo explorar todo mapa, principalmente pelos leviatãs que rondavam certas áreas e posso ter deixados muitos detalhezinhos passar, mas me sinto satisfeita.

            Acredito que jogar o jogo no sobrevivente seja uma experiência completa, mas caso esteja interessado em ter apenas uma casinha e seus companheiros, pode muito bem aproveitar do modo criativo e se aventurar em lugares não muito seguros ou nem muito fáceis de encontrar.

No final, é uma questão bastante subjetiva.

Obrigada por tudo que me proporcionou, nos vemos no Below Zero.

~ Molzy


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